25 de abril de 2009

Desafio

O desafio é tentador e admirável..
Desafiar constantemente, sem medos, para testar limites, os meus e os de outrém, para chegar ao mais forte e para eliminar os mais fracos.
Aceitar desafios, percorrer metas, concretizar objectivos. O fácil torna-se ténue, o dificil marca. Não basta chegar e vencer, nem basta chegar e perder. Há que aceitar o maior desafio da vida, há que perceber qual é, há que saber explicá-lo.. Quem não o entende é porque não o conhece, porque para si não existe. É tão grandioso, tão mágico e perfeito, que se sente ao longe, sente-se na pele, na alma. Podes tocar, mas não podes guardar. Tenta superá-lo, tenta vencê-lo, será que consegues? Treina vezes sem conta o coração, não vais conseguir deixar de surpreendê-lo. A seguir vem outro, que te arrasa de novo, que te vira por completo, que te tira o chão. Volta a preparar-te, volta a testar-te, volta a ultrapassá-lo, só assim faz sentido. É o novo que nos alenta, que nos faz brilhar, que nos distingue e que nos transforma. Nunca perdemos td, ganhamos mesmo quando está tudo perdido. Pensa nisso, pensa que o desafio vai chegar, abre os olhos e agarra-o com força. Não o deixes fugir, corre atrás dele, quem sabe se não te fará feliz...

15 de abril de 2009

Braços

Onde nos leva o limiar do pensamento? Quando entramos naquele rodopio de sensações que não se explicam, mas que nos transformam, vemos que nem tudo tem solução, que nem sempre aquilo que pensamos conseguir suportar e para o qual treinamos vezes sem conta, resulta num bom resultado...Porque nao há aquela linearidade, tudo se afasta disso, e as bases sólidas que formamos por nós próprios caem sem qualquer tipo de apoio, tudo à nossa volta está vazio, não há braços a puxarem por nós, pois esses mesmos braços também não têm força, se calhar nunca tiveram, apenas nos iludiram, dando-nos a segurança, enquanto ela ainda existia neles! Sem eles não há forma de seguir em frente, não se pode ganhar sem esses braços, nem se pode perder..
Fechando os olhos tudo parece claro, a estrada está lá, como sempre, os desvios também, somente aqueles braços que nos aguardavam no final da mais dura caminhada é que desapareceram. Eram muitos e todos grandes, fortes, mas perderam tudo por mim, e agora não me podem jamais ajudar...Há que os esquecer, ou fingir que isso acontece, para que eles se possam cruzar com outros melhores que os meus!

Roda gigante

Quando valores mais altos se elevam esquecem-se os antigos, porque a roda gigante ja começou a trabalhar e ninguem olhou para ela, e qndo reparamos subimos e deixamo-nos levar..Os altos e baixos sao constantes, ora se ve a menina la do alto a dizer adeus aos pais, toda sorridente, cmo se vê de tão perto o fim da viagem. E volta-se la mais uma vez, porque a sensação de subir é sublime e arrepiante e acompanhada tem o seu brilhozinho. De mãos entrelaçadas, sente-se o medo, elas suam e começam a escorregar..Lentamente começa-se a ouvir os coraçoes a palpitar cada vez com mais força, só se ouve este barulho irritante, porque as vozes calaram-se, aliás pouco falaram, apenas permanecia o olhar e o sonho que agora estava prestes a desaparecer. Neste aparato todo, onde apenas reinava o silencio dá-se o desenlace final, a menina cai! ohhh lá vem ela, será que voa??hmm parece que perdeu essa capacidade, aliás nunca a ganhou. Sempre pensou que andar naquela roda e subir ate ao seu limiar ia fazer com que pudesse tocar nas nuvens e ganhar aquele céu azul, mas não! O céu nunca foi dela, a sua consciencia bem o reclamava assim como tudo à sua volta, era a princesa, a madame que via do cume daquela roda uma espécie de formiguinhas que esperavam por ela quando a roda descesse. Mas desta vez a queda foi inesperada, qndo chegou ao chão bateu com a sua linda face na terra que ela própria renegava e ousava espezinhar. O barulho da queda foi a unica coisa que se ouviu, pois estava sozinha no meio do nada, com a sua roda imaginária que no fim, também desaparecera...